A direção do Afocefe Sindicato recebeu nesta quarta-feira, 11, a visita de Miguel Rossetto. Participaram do encontro o vice-presidente da CUT, Everton Gimenis e o Técnico Tributário e ex-presidente do Afocefe, Ademir Pereira.
Rossetto, que foi vice-governador do RS, ministro do Trabalho e Previdência, ministro do Desenvolvimento Agrário e Deputado Federal, discorreu sobre o cenário político e econômico do Estado. ‘’Cada vez mais, o Rio Grande do Sul perde expressão econômica no cenário nacional. Acompanho o trabalho do Afocefe, que é referência nesta discussão de finanças públicas, defendendo a correta cobrança de tributos através do reforço da fiscalização ostensiva para o Estado alcançar o equilíbrio fiscal e retomar o desenvolvimento com justiça social’’, afirmou.
Os dirigentes do Afocefe discorreram sobre a atuação da entidade e o contraponto frente aos projetos do Executivo, entre eles o PLC 48/2022, em tramitação na Assembleia Legislativa, sendo o último requisito da União para o Estado aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. Abordaram, também, a luta unificada das entidades representativas do funcionalismo para o enfrentamento das reformas de governo, que penalizam os servidores e o precarizam o serviço público.
‘’Nossa luta é diária, não somente para conquista de melhorias para a nossa categoria, que é essencial para garantir recursos ao funcionamento do Estado, mas para pela valorização de todos os servidores e do direito da população em receber serviço público de qualidade’’, disse o presidente do Afocefe, Guilherme Campos.
Os diretores relataram ainda os pleitos prioritários da categoria, entre eles o reforço da fiscalização ostensiva, com melhoria nas condições de trabalho, estrutura e reposição de pessoal nos postos fiscais e turmas volantes, a alteração do nome para Analista Tributário da Receita Estadual e a reestruturação da carreira, para que seja mais atrativa e tenha uma perspectiva de futuro.
Miguel Rossetto reforçou a parceria com o Afocefe e a disposição de aprofundar os estudos apresentados pelo Sindicato nas áreas fiscal e tributária para embasar as discussões sobre desenvolvimento do Estado e novas perspectivas para o seu crescimento.
